Dia A Dia Da Economia - Míriam Leitão

Míriam Leitão comenta pressão parlamentar sobre o governo com a agenda da pauta econômica que precisa ser votada no Congresso. A poucos dias do recesso parlamentar, parlamentares precisam analisar a Lei de Diretrizes Orçamentárias e projetos como a Medida Provisória da subvenção do ICMS, a taxação das apostas esportivas e a tributação das compras internacionais de até Us$ 50. Como sabem que o governo precisa de arrecadação extra bilionária para cumprir a meta de déficit zero e o arcabouço fiscal, os parlamentares têm aumentado a pressão pela liberação de emendas.

Míriam Leitão fala sobre a aprovação da privatização da Sabesp na Alesp. ‘Não tem nenhuma razão para uma empresa de água e saneamento não ser privatizada’. Ela destaca que o país precisa de que haja saneamento e oferta de água. ‘O governo pode, deve e tem que fiscalizar, monitorar e regular, mas não necessariamente prestar o serviço’. A discussão na Sabesp foi puramente política. Míriam Leitão destaca que ‘é preciso enxergar a privatização sem olhar ideológico’.

Míriam Leitão fala sobre a situação da mina da Braskem em Maceió. ‘A situação pode piorar bastante’. Ela cita a ação pouco efetiva da Braskem. A empresa é da Odebrecht e da Petrobras. A Braskem só existe porque é a união dessas duas empresas. ‘ Não adianta ficar multando. Tem que fazer funcionar. Todo mundo tem que dar prioridade ao assunto. É uma parte da cidade que está colapsando’.

Míriam Leitão analisa os dados do PIB de 0,01% no trimestre encerrado em setembro. Ela explica que a queda do investimento é provocada por uma falta de um ambiente de negócios mais previsível e pelos altos juros. 'Como a inflação caiu, os juros reais estão no mesmo patamar', explica. Por outro lado, há melhora no emprego e renda, além da queda da inflação (principalmente a de alimentos). 'Inflação caiu e aumentou a reda das famílias', diz.

A comentarista Míriam Leitão analisa o PIB divulgado nesta terça-feira (5), que apresentou um crescimento de 0,1%. Segundo a jornalista, 'não dá para comemorar obviamente porque o nome disso é estagnação', mas 'não muda história' deste ano, enquanto outros números mostram, por exemplo, um aumento do consumo da população.

Míriam Leitão fala das várias incertezas sobre a negociação que se arrasta há muito tempo. Ela diz que, além da desconfiança francesa, outro problema é Javier Milei. A ideia do Brasil de que o acordo poderia ser fechado agora é ilusória, ainda mais com o novo presidente da Argentina dizendo ser contra o acordo e da presença do país no bloco da América do Sul.

Mesmo com os reservatórios das hidrelétricas cheios, consumidores pagarão mais na conta de luz no próximo ano. As previsões foram feitas pela Associação Brasileira dos Grandes Consumidores de Energia. No 'Dia a dia da Economia', Míriam Leitão fala sobre o assunto.

Míriam Leitão fala do referendo na Venezuela que aprovou a anexação do território de Essequibo, na Guiana, pelo país. De acordo com ela, é algo que 'todo ditador faz', especialmente quando começa a perder força, que é criar um inimigo externo. A comentarista ainda destaca como isso está abraçando o nacionalismo na Venezuela.

Míriam Leitão analisa a chance do Brasil aceitar a proposta de entrar na Opep+, que tem buscado diversos países que estão com dificuldades financeiras. Para a comentarista, é um erro do ponto de vista econômico e em relação ao meio ambiente.

Míriam Leitão analisa o discurso do presidente Lula durante a COP28. Ela diz que foi importante ele ter faldo no sentido de ter uma economia menos dependente de combustíveis fósseis e de forma urgente e justa.

Começou nesta quinta-feira (dia 30) a COP28 em Dubai. Mas se a discussão pelo mundo é sobre a agenda verde e a redução do aquecimento global, as coisas parecem diferentes no Brasil. Ao menos é o que analisa Míriam Leitão, destacando a aprovação da PL do veneno e a defesa do uso de carvão.

Míriam Leitão fala da entrevista que fez com Marina Silva. A ministra contou que o governo brasileiro vai propor na COP28 uma aliança entre os 80 países florestais e a criação de um novo mecanismo de financiamento para a manutenção das florestas tropicais.

No 'Dia a Dia da Economia', Míriam Leitão fala sobre a criação de um fundo para financiar países florestais: 'ideia foi desenvolvida no COP 28 pelo governo e vai propor que haja essa união para que se crie um fundo para que países desenvolvidos que mais emitem, possam financiar várias medidas, inclusive de reflorestamento'.

Míriam Leitão fala sobre os impactos da aprovação do PL dos Agrotóxicos. O projeto já nasceu errado há 20 anos. ‘Impacto é o pior possível’. Comentarista destaca que o agrotóxico é, de fato, um veneno para a saúde humana e o meio ambiente. Embora o projeto tenha sido melhorado, o texto mantém um esvaziamento do Ibama e da Anvisa. 'Eles ainda são ouvidos, mas com menos poder'. Míriam destaca que a bancada ruralista tem dado insistentemente tiro no pé.

No percurso para os Emirados Árabes, Lula vai se encontrar com o príncipe herdeiro da Arábia Saudita, e a comentarista Míriam Leitão enfatiza a contradição da visita justamente a um país altamente emissor de gases de efeito estufa antes de ir à conferência do clima: 'Viagem que, na verdade, passa pelo fóssil para chegar à proposta de livrar-se do fóssil em algum momento no futuro, se o planeta nos der tempo de agir contra a mudança climática.' Apesar de reconhecer pragmatismo do encontro, a jornalista ainda critica o 'investimento na tentativa de encobrir a indústria do petróleo', assim como o regime ditatorial saudita: 'Não se fala muito da tirania da Arábia Saudita porque ela é parceira de todo o mundo, mas é uma tirania. Um país tirânico, principalmente com as mulheres.'

Míriam Leitão comenta as indicações de Paulo Gonet para a PGR e Flávio Dino para o STF. Apesar da crítica pela falta de inclusão, ela analisa que os nomes são bons quadros. 'Eles estão qualificados para os cargos que foram indicados'.

Míriam Leitão fala da suspensão do julgamento de quitação de precatórios até 2026 no STF. Essas que são dívidas vencidas, que já transitaram em julgamento. Para a comentarista, o governo parece quer reconhecer a dívida e deixar ela transparente para o pagamento, porém também observando a possibilidade de gastos para o próximo ano.

Após a vitória de Javier Milei e as ofensas ao presidente brasileiro, a diplomacia brasileira trabalhou com a diplomacia argentina para amenizar o clima bélico. Míriam Leitão fala de uma conversa que teve com um diplomata brasileiro sobre o assunto. 'Gritaria e ofensa não têm espaço nessa relação', disse.

No Dia a Dia da Economia desta sexta-feira, Míriam Leitão fala sobre a questão da desoneração da folha de pagamento e a situação do governo: 'o veto do presidente Lula foi, de fato, uma vitória do ministro Fernando Haddad. Ele mostra mais uma vez a sua capacidade de ficar, mesmo em pautas negativas, firme, na defesa do papel dele'.

Equipe econômica do governo está preocupada após a apovação no Senado da PEC que limita poderes do STF. Miriam Leitão lembra que questões importantes ainda precisam passar pelo Congresso ou pelo Supremo.