Sinopsis
O Destacamento C soube da prisão de Tonzé por um barqueiro: – Ele foi
algemado quando pisou no barco deles. – O balseiro relata o ocorrido para Aurélio, um
guerrilheiro amigo, enquanto singravam as águas do Rio Xambioá. Quando a
notícia se espalhou no destacamento, o comandante faz uma reunião denunciando o
ex-companheiro como traidor, informante dos militares, e que ele e Dina haviam
falhado ao tentar liquidá-lo. No dia em que os agentes civis, contratados pelos
militares, foram assassinados pelos comunistas, o Exército emite boletins para os
delegados de polícia e comandantes de tropa, ordenando aumentarem a vigilância e
prenderem qualquer terrorista. A nota termina com uma declaração: a Operação
Sucuri cumpriu seus objetivos e está encerrada. A rádio de Tirana, capital da
Albânia, transmite no dia vinte e cinco de setembro: – Os revolucionários do
Araguaia, num ato de bravura, desmantelaram a rede de informantes do Exército,
matando os agentes infiltrados nos povoados. Os guerrilheiros, membros dos
destacamentos e da Comissão Militar, acantoados na selva, mas sintonizados à rádio,
sabem do tamanho da ação executada, batem palmas, pulam sobre os bancos, e
gritam vivas ao movimento guerrilheiro, como se uma grande batalha fora vencida.
Ganham ânimo para sustentar a luta e para atacar o inimigo.