Sinopsis
Como os médicos leem os clássicos, contemplam as artes e assistem às séries? O que Winston Churchill, Italo Calvino e Truffaut têm a ver com a medicina? O que fazem As mil e uma noites, Homero, Lucrécio, Dante, Cervantes, Shakespeare, Camões, Goethe, Victor Hugo, Dostoiévski e Machado de Assis em um livro sobre saúde e medicina?
Em meio à invasão da medicina pelos economistas em nome da produtividade e do alto desempenho, esta obra é um foco de resistência para pacientes, profissionais e estudantes das áreas da saúde. O doutor Wellington Bruno, PhD em Medicina com pós-doutorado pela UERJ e com experiência de mais de três décadas dedicadas à medicina pública e privada, utiliza storytelling, referências à leitura dos clássicos e da literatura contemporânea, reportagens, filmes e séries para defender a importância do humanismo na medicina, da esperança, dos cuidados paliativos, da busca pela excelência, da assistência interdisciplinar, do tempo e da atenção dedicada aos pacientes. Nestes tempos de grande evolução tecnológica e científica, mesmo nos grandes complexos hospitalares e consultórios médicos luxuosos, há um mal-estar geral entre pacientes e profissionais da saúde quando a medicina se torna despersonalizada, apressada, fria e protocolar. Mas pode faltar humanismo na assistência? Não. Nem aos pacientes e familiares, nem aos profissionais de saúde. O autor aponta aos pacientes, médicos, gestores, estudantes e demais profissionais de saúde os caminhos para otimizar a consulta, melhorar a assistência e a autogestão da saúde, utilizando as artes, a leitura de obras de ficção, de não ficção e informação em saúde. É um clamor pela desaceleração e atenção na prática médica. É uma declaração de amor à medicina e à leitura, cujo único efeito colateral poderá ser a vontade de ler outros tantos livros de autores citados nesta obra.